Agentes da Guarda Municipal de Betim, do Grupamento de Meio Ambiente, realizavam patrulhamento pela região do bairro PTB, quando perceberam uma ação cada vez mais recorrente no município, um caminhão acabando de realizar descarte irregular de resíduos oriundos da construção civil em área de proteção ambiental.
A prática de deposição clandestina é uma falta de gentileza, prejudica o meio ambiente, provoca mau cheiro, atrai insetos, roedores e animais peçonhentos, além disso, deixa a cidade com aspecto de descuidada e suja.
Conduzindo o caminhão estava uma jovem de 24 anos, sem habilitação, ela informou aos agentes da guarda que era a primeira vez que realizava o descarte e que estava dirigindo o caminhão porque o motorista havia passado mal, “passei por este local e vi esses entulhos achei que poderia jogar aqui”, contou.
De acordo com a Lei Federal que dispõe sobre crimes ambientais Nº 9.605, de 2012, destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente mesmo que em formação, ou utilizá-la com infrigência das normas de proteção pode levar a pena de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
A jovem foi multada pelo crime ambiental em R$2,5 mil e multada pela infração de trânsito por dirigir veículo sem habilitação, a ocorrência foi encerrada no local sendo o caminhão liberado para um condutor habilitado.
